La Telemedicina y la Inteligencia Artificial como herramientas para ampliar el acceso universal e integral a la atención sanitaria

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.62530/rbdc25p257

Palabras clave:

Sistema Único de Salud, Salud Digital, Telemedicina, Inteligencia Artificial, Protección de Datos

Resumen

Antecedentes: La Constitución de 1988 representa un gran avance en el acceso y la prestación de servicios de salud, ya que inauguró un nuevo ordenamiento jurídico capaz de promover la inclusión de millones de brasileños que anteriormente estaban excluidos de cualquier atención médica, y la creación del Sistema Único de Salud (SUS) instituyó un cambio de paradigma. Problema: Investigar si el uso de la tecnología puede ampliar el acceso universal e integral a la atención médica. Objetivos: El objetivo principal de este estudio es demostrar que el uso de las tecnologías de la información y la comunicación en medicina, especialmente la telemedicina, combinada con la inteligencia artificial, puede ser una herramienta complementaria importante para ampliar el acceso universal e integral a la atención médica. Métodos: Se adoptó el método deductivo para el análisis, y se realizó una investigación exploratoria y cualitativa, con investigación bibliográfica y documental basada en libros, artículos científicos y documentos. Resultados: El estudio indica que la telemedicina asociada a la inteligencia artificial, si se aplica en su contexto amplio, puede ofrecer servicios de calidad y llegar a poblaciones ubicadas en áreas alejadas de los grandes centros urbanos o incluso en zonas remotas del territorio brasileño. Conclusión: El estudio demuestra que la aplicación de la tecnología es una herramienta que puede ampliar el acceso universal e integral a la atención médica, pero también plantea preocupaciones como la privacidad, el uso sesgado de la Inteligencia Artificial y la responsabilidad por daños. Además, se puede inferir que el uso de la tecnología en medicina enfatiza el deber del Estado de salvaguardar la privacidad del paciente mediante el cumplimiento de las normas establecidas en la Ley General de Protección de Datos, así como mediante la implementación de sistemas de seguridad robustos dentro del Ministerio de Salud.

Biografía del autor/a

  • Renata Salgado Leme, Universidad Santa Cecilia - UNISANTA

    Licenciada en Filosofía, Letras y Ciencias Humanas por la Universidad de São Paulo (1987). Licenciada en Derecho por la Universidad Católica de Santos (1992), Máster en Derecho por la Universidad de São Paulo (1998) y Doctora en Derecho por la misma universidad (2004). Doctora en Derecho reconocida por la Dirección General de Educación Superior (DGES) de Portugal, que le confiere los derechos inherentes al grado académico portugués de Doctora (2022). Catedrática de la Universidad Santa Cecília, en la Facultad de Derecho (Licenciatura) y en el Máster en Derecho Sanitario. Ejerce la abogacía desde 1992 en el despacho Renata Salgado Leme Advocacia, en las áreas de Derecho Civil, Seguridad Social (con especialización en Derecho Sanitario) y LGPD (Ley General de Protección de Datos de Brasil), tanto en asesoría como en litigios. Miembro del IASP (Instituto de Abogados de São Paulo). Secretaria de la Comisión de Derecho Sanitario de la OAB Santos (2025/2027). Miembro de COMSEA Santos, Coordinadora del Grupo de Investigación en Transdisciplinariedad y Derechos Humanos del CNPQ. Colaboradora en diversas revistas científicas. Autora y organizadora de varias obras jurídicas: Sociología Aplicada al Derecho (Editorial Gen-Forense); Derecho y Salud Mental, Derecho y Salud de la Mujer y Personas Privadas – Derecho y Salud de la Población Penitenciaria (Editorial Juruá); Uso Terapéutico del Cannabis: Aspectos Jurídico-Judiciales y Temas de Derecho Médico y Sanitario (Editorial Dialética).

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Publicado

2025-11-16

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No aplicable

Número

Sección

Artigos

Cómo citar

LEME, Renata Salgado. La Telemedicina y la Inteligencia Artificial como herramientas para ampliar el acceso universal e integral a la atención sanitaria. Revista Brasileira de Direito Constitucional, [S. l.], v. 25, p. 257–272, 2025. DOI: 10.62530/rbdc25p257. Disponível em: https://rbdc.com.br/revista/article/view/408. Acesso em: 17 nov. 2025.