La naturaleza jurídica de la CID-11 y sus efectos
DOI:
https://doi.org/10.62530/rbdc25p174Palabras clave:
CIE-11, OMS, Reglamentos de Nomenclatura, Naturaleza jurídica, EficaciaResumen
Contexto: La CIE, adoptada por la OMS, fue objeto de su undécima revisión, la cual entró en vigor el 1 de enero de 2002 a nivel mundial para los Estados Partes que integran esta organización internacional, dedicada a la coordinación de asuntos de salud en todo el mundo. Brasil, miembro de la OMS, adoptó la CIE-11, que actualmente se encuentra en proceso de implementación interna. Siendo un instrumento indispensable para el correcto desempeño de los profesionales de la salud y, sobre todo, esencial para las políticas de salud pública, surge la pregunta sobre la normatividad de la CIE-11. Problema: ¿Cuál es su naturaleza jurídica y cuáles son los efectos de este estatus, tanto a nivel global como interno? Objetivos: Este texto buscó dilucidar la naturaleza jurídica de la CIE-11, considerando su origen en la Constitución de la OMS y el régimen jurídico constitucional brasileño para la incorporación de documentos internacionales. Además, ¿cuáles son los efectos jurídicos inmediatos de esto para Brasil? Método: El método científico adoptado fue una revisión narrativa y crítica de la literatura científica y de los documentos normativos internacionales y nacionales sobre el tema. Resultados: La CIE-11 es un Reglamento de Nomenclatura normativamente equivalente a un tratado internacional de derechos humanos, y deben aplicársele los artículos 18 y 27 de la Convención de Viena sobre el Derecho de los Tratados. En Brasil, debe observarse, como mínimo, como una norma jurídica de alcance supralegal. Conclusión: Esta interpretación, al margen de una lógica jerárquica de normas jurídicas y de la equiparación entre soberanía nacional y cooperación internacional, y basada en el diálogo armonioso entre las fuentes externas e internas de los derechos humanos fundamentales, prioriza su posible protección, es decir, su máxima efectividad.
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