Endometriosis

búsqueda de una política global de atención con un enfoque multidisciplinar y una perspectiva de género

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.62530/rbdc25p107

Palabras clave:

Endometriosis, Salud de la Mujer, Políticas Públicas, Equidad de Género, Enfoque Interdisciplinario

Resumen

RESUMEN: Contextualización. La endometriosis es más que un trastorno ginecológico, es una enfermedad crónica, sistémica y potencialmente grave, caracterizada por el crecimiento de tejido endometrial fuera del útero, que puede ocurrir en diversas partes del cuerpo. El origen y el desarrollo de la endometriosis se explican mediante diversas teorías, lo que lleva a entender que se trata de una enfermedad multicausal. Según la Organización Mundial de la Salud (OMS), la enfermedad afecta durante toda la edad reproductiva a alrededor del 10 % (190 millones) de las personas asignadas al sexo femenino al nacer. Problema. A pesar de los avances tecnológicos en salud, la endometriosis sigue estando infradiagnosticada e infratratada, con un retraso medio en el diagnóstico de entre 7 y 9 años desde sus primeras manifestaciones. Los síntomas asociados a ella —dolor pélvico incapacitante, dolor durante las relaciones íntimas, dolor menstrual e infertilidad— generan impactos físicos, emocionales, sociales y económicos a lo largo de la vida de las mujeres en edad reproductiva. La normalización del dolor menstrual, el sexismo estructural, la escasez de inversión en investigación y la ausencia de equipos multidisciplinarios especializados agravan la situación y dificultan la formulación de políticas públicas adecuadas. Objetivos. El objetivo de este estudio es analizar críticamente la existencia y las características de las políticas públicas globales y locales dirigidas a la endometriosis, verificando si están alineadas con las necesidades reales de las pacientes, con un enfoque en la ampliación del acceso a la atención, la visibilidad de la enfermedad y la implementación de un modelo de atención multidisciplinario con perspectiva de género. Métodos. La metodología adoptada fue la revisión narrativa con análisis documental. Resultados. Los resultados indican que, aunque se han logrado avances puntuales, aún no existe un programa consolidado de atención a la endometriosis a nivel global que abarque los aspectos de salud, educación, trabajo y seguridad social. Conclusiones. Se concluye que es urgente formular políticas integradas, respaldadas por evidencia científica y sensibles a las desigualdades de género, capaces de garantizar una atención integral y equitativa a las personas afectadas.

Biografía del autor/a

  • Nathaly Ribeiro de Souza, Universidade Nove de Julho

    Estudió Biomedicina en Unisanta (2021/2022). Estudiante de Medicina en Uninove (conclusión prevista para 2025).

  • Luciano Pereira de Souza, Universidade Santa Cecília

    Licenciatura y Profesorado en Ciencias Biológicas (USP, 1989) y Licenciatura en Derecho (USP, 1994). Maestría en Derecho (USP, 2000). Doctorado en Derecho Ambiental Internacional (Unisantos, 2017). Profesor Permanente del Programa de Posgrado stricto sensu en Derecho de la Salud de la Universidade Santa Cecília (UNISANTA). Profesor visitante de la Escuela Superior de Abogacía en Santos.

  • Kelly Regina Ribeiro de Souza, Investigadora independiente

    Licenciatura en Enfermería (Unisantos, 2014), Especialista en Obstetricia y Salud de la Mujer (Universidade Anhembi Morumbi, 2016).

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Publicado

2025-11-14

Declaración de disponibilidad de datos

Los datos que respaldan los resultados de esta investigación están disponibles públicamente.

Número

Sección

Artigos

Cómo citar

RIBEIRO DE SOUZA, Nathaly; SOUZA, Luciano; SOUZA, Kelly. Endometriosis: búsqueda de una política global de atención con un enfoque multidisciplinar y una perspectiva de género. Revista Brasileira de Direito Constitucional, [S. l.], v. 25, p. 107–121, 2025. DOI: 10.62530/rbdc25p107. Disponível em: https://rbdc.com.br/revista/article/view/398. Acesso em: 17 nov. 2025.