La atención sanitaria como esencia de la integridad: el ideal regulador del sistema de salud pública en el tratamiento de la salud mental

el ideal regulador del sistema de salud pública en el tratamiento de la salud mental

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.62530/rbdc25p189

Palabras clave:

Modelos de Atención de Salud, Integralidad en Salud, Sistema de Salud

Resumen

Contexto: El cuidado se entiende en el campo de la filosofía como una dimensión esencial, es decir, como una forma de ser de la existencia humana. En el campo de la salud pública, el cuidado sanitario surge como una categoría estructurante del modelo de atención sanitaria que se basa en el concepto de integralidad dentro del principio básico del Sistema Único de Salud (SUS). Problema: Sin embargo, el problema radica en la falta de ejercicio de la práctica del cuidado del otro, donde a menudo se adoptan prácticas biomédicas reduccionistas. Objetivos: En este contexto, el presente artículo tiene como objetivo reflexionar sobre el concepto de cuidado sanitario, describiendo su centralidad en la constitución del ser humano y su contribución a la efectividad de la integralidad en el modelo de atención a la salud mental. Métodos: El presente estudio adoptó un enfoque cualitativo de carácter reflexivo y conceptual, utilizando como método heurístico de investigación la definición científica y filosófica. Resultados: La filosofía, las normas jurídicas y los paradigmas médicos están en sintonía con respecto al siguiente resultado: la integralidad —definida como el acceso articulado y continuo a las acciones y servicios de salud, preventivos y curativos, en todos los niveles de complejidad que sean necesarios— en la salud mental depende del modelo de atención basado en la idea de cuidado. Conclusiones: Se concluye que la comprensión ampliada de la esencia del cuidado fortalece prácticas y políticas públicas más inclusivas, solidarias y orientadas a las necesidades reales de los sujetos, por lo que son adecuadas para la integralidad.

Biografía del autor/a

  • Mônica Bruno Couto, UNISANTA – Universidade Santa Cecília (Universidad Santa Cecília)

    Abogado. Licenciado en Ciencias Jurídicas y Sociales Aplicadas (UNISANTOS). Estudiante de maestría en el Programa de Posgrado Stricto Sensu (Beca CAPES), Maestría en Derecho (UNISANTA). Especialización en Posgrado Lato Sensu en Derecho de la Seguridad Social y Procedimientos de la Seguridad Social (UNUSANTA). Profesor del Programa de Posgrado en Derecho Laboral y de la Seguridad Social. CV: http://lattes.cnpq.br/8283729715318336. Correo electrónico: mc189645@alunos.unisanta.br.

  • Marcelo Lamy, UNISANTA – Universidade Santa Cecília (Universidad Santa Cecília)

    Abogado. Licenciado en Ciencias Jurídicas (UFPR). Máster en Derecho Administrativo (USP). Doctor en Derecho Constitucional (PUC-SP). Posdoctorado en Políticas de Salud Pública (Fiocruz Brasilia). Posdoctorado en Derechos Fundamentales y Acceso a la Justicia (UFBA). Profesor Titular y Vicecoordinador del Programa de Posgrado Stricto Sensu, Maestría en Derecho (UNISANTA). Profesor de la Maestría en Ciencias en Estudios Jurídicos, con Énfasis en Derecho Internacional (Universidad MUST). Profesor de los programas de Derecho y Relaciones Internacionales (UNISANTA). Líder del Grupo de Investigación CNPq\UNISANTA "Derechos Humanos, Desarrollo Sostenible y Protección Jurídica de la Salud". Director General del Observatorio de los Derechos de los Migrantes (UNISANTA). Coordinador del Laboratorio de Políticas Públicas (UNISANTA). Profesor de la Facultad de Derecho (ESAMC-Santos).

Referencias

ALVES, Domingos Sávio. Integralidade nas políticas de saúde mental. In: PINHEIRO, Roseni; MATTOS, Ruben Araújo de (orgs.). Os sentidos da integralidade na atenção e no cuidado à saúde. 8. ed. Rio de Janeiro: IMS/UERJ, 2009. p. 171-177.

ALVES, D. S.; GULJOR, A. P. Reforma psiquiátrica no Brasil: perspectivas e desafios. In: AMARANTE, P. (org.). Arquivos de saúde mental e atenção psicossocial. Rio de Janeiro: Nau Editora, 2008. p. 15-36.

AYRES, J. R. C. M. Cuidado e reconstrução das práticas de saúde. Interface – Comunicação, Saúde, Educação, v. 8, n. 14, p. 73-92, 2003. DOI: https://doi.org/10.1590/S1414-32832004000100005

BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Brasília, DF: Presidência da República, 1988. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm. Acesso em: 25 set. 2025.

BRASIL. Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990. Dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras providências. Brasília, DF: Presidência da República, 1990. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8080.htm. Acesso em: 25 set. 2025.

BRASIL. Lei n. 10.216, de 6 de abril de 2001. Dispõe sobre a proteção e os direitos das pessoas portadoras de transtornos mentais e redireciona o modelo assistencial em saúde mental. Brasília, DF: Presidência da República, 6 abr. 2001. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/leis_2001/l10216.htm. Acesso em: 17 set. 2025.

BRASIL. Ministério da Saúde. Cadernos de Atenção Básica, nº 34: Saúde Mental. Brasília: Ministério da Saúde, 2013.

BOFF, Leonardo. Saber cuidar: ética do humano – compaixão pela Terra. 10. ed. Petrópolis: Vozes, 1999.

CASSELL, Eric J. A natureza do sofrimento e os objetivos da medicina. Tradução livre a partir do original: New England Journal of Medicine, v. 306, n. 11, p. 639-645, 1982. DOI: https://doi.org/10.1056/NEJM198203183061104

CASSELL, Eric J. Diagnosticando o sofrimento: uma perspectiva. Annals of Internal Medicine, Philadelphia, v. 131, n. 7, p. 531-534, 1999. DOI: https://doi.org/10.7326/0003-4819-131-7-199910050-00009

CARNUT, L. Cuidado, integralidade e atenção primária: articulação essencial para refletir sobre o setor saúde no Brasil. Saúde em Debate, v. 41, n. 115, p. 1177-1186, out./dez. 2017. DOI: https://doi.org/10.1590/0103-1104201711515

CARNUT, L. Integralidade em saúde: categorias e reflexões. Revista de Saúde Pública, São Paulo, v. 51, n. 117, p. 1176-1183, 2017.

Conselho Econômico e Social da ONU, Comentário Geral nº 14: O direito ao mais alto padrão de saúde possível (art. 12 do Pacto) , E/C.12/2000/4, Comitê de Direitos Econômicos, Sociais e Culturais da ONU (CDESC), 11 de agosto de 2000, https://www.refworld.org/legal/general/cescr/2000/en/36991 [acessado em 28 de setembro de 2025]

HEIDEGGER, M. Ser e tempo. Petrópolis: Vozes, 1995.

LACERDA, A.; VALLA, V. V. As práticas terapêuticas de cuidado integral à saúde como proposta para aliviar o sofrimento. In: MATTOS, R. (org.). O cuidado: as fronteiras da integralidade. Rio de Janeiro: IMS/UERJ, 2003. p. 93-120.

LAMY, Marcelo. Metodologia da pesquisa. Técnicas de investigação, argumentação e redação. 2ª ed. revista, atualizada e ampliada. São Paulo, SP: Matrioska Editora, 2020.

MATTOS, Ruben Araujo de. Os sentidos da integralidade: algumas reflexões acerca de valores que merecem ser defendidos. In: PINHEIRO, Roseni; MATTOS, Ruben Araujo de (org.). Os sentidos da integralidade na atenção e no cuidado à saúde. Rio de Janeiro: UERJ/IMS; ABRASCO, 2006. p. 43-68.

MERHY, E. E. Um ensaio sobre o médico e suas valises tecnológicas: contribuições para compreender as reestruturações produtivas do setor saúde. Interface – Comunicação, Saúde, Educação, v. 4, n. 6, p. 109-116, 2000. DOI: https://doi.org/10.1590/S1414-32832000000100009

OLIVEIRA, Aline Albuquerque S. de. Direito à saúde: conteúdo, essencialidade e monitoramento. Revista CEJ, Brasília, v. 14, n. 48, p. 92-100, jan./mar. 2010. Conselho da Justiça Federal.

ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS. Assembleia Geral. Pacto Internacional dos Direitos Econômicos, Sociais e Culturais, adotado em 16 de dezembro de 1966. Disponível em: https://www.ohchr.org/en/instruments-mechanisms/instruments/international-covenant-economic-social-and-cultural-rights. Acesso em: 26 set. 2025.

PEZOTTI, Lincom Gustavo Guollo; SILVA, Daniel Augusto da. Desafios para integralidade no cuidado em saúde mental. In: Cuidado Integral em Saúde: Perspectivas Interdisciplinares, Políticas Públicas e Inovações. Vol. 1. 2025. DOI: 10.37885/250218936. DOI: https://doi.org/10.37885/250218936

PINHEIRO, Roseni. Cuidado em Saúde. In: FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ. Dicionário da Educação Profissional em Saúde. Rio de Janeiro: EPSJV/Fiocruz, 2009. Disponível em: https://www.sites.epsjv.fiocruz.br/dicionario/verbetes/cuisau.html. Acesso em: 28 set. 2025.

PINHEIRO, R.; GUIZARDI, F. L. Cuidado e integralidade: por uma genealogia de saberes e práticas no cotidiano. In: PINHEIRO, R.; MATTOS, R. A. (orgs.). Cuidado: as fronteiras da integralidade. Rio de Janeiro: IMS/UERJ, 2008. p. 23-46.

UNITED NATIONS. Committee on Economic, Social and Cultural Rights. General Comment No. 14: The right to the highest attainable standard of health (article 12 of the International Covenant on Economic, Social and Cultural Rights). 22nd session, Geneva, 2000.

NAÇÕES UNIDAS. COMITÊ DE DIREITOS ECONÔMICOS, SOCIAIS E CULTURAIS. Comentário Geral n. 14: O direito ao mais alto nível possível de saúde (artigo 12 do Pacto Internacional de Direitos Econômicos, Sociais e Culturais). 22º período de sessões. Genebra: ONU, 2000.

YASUI, S. Rupturas e encontros: desafios da reforma psiquiátrica brasileira. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz, 2010. DOI: https://doi.org/10.7476/9788575413623

Publicado

2025-11-14

Declaración de disponibilidad de datos

Los datos que respaldan esta investigación están completamente disponibles en el cuerpo del artículo. No existen otros conjuntos de datos para ser compartidos.

Número

Sección

Artigos

Cómo citar

COUTO, Monica Bruno; LAMY, Marcelo. La atención sanitaria como esencia de la integridad: el ideal regulador del sistema de salud pública en el tratamiento de la salud mental: el ideal regulador del sistema de salud pública en el tratamiento de la salud mental. Revista Brasileira de Direito Constitucional, [S. l.], v. 25, p. 189–202, 2025. DOI: 10.62530/rbdc25p189. Disponível em: https://rbdc.com.br/revista/article/view/414. Acesso em: 17 nov. 2025.